Nesta carta, as cursistas foram convidadas a escrever contando-nos quais desafios elas encontram ao planejar na educação infantil. Caso elas ainda não sejam docentes, pedimos que se posicionassem na carta, pensando se para elas o ato de planejar lhes pareciam uma prática tranquila.
No momento, o desafio do planejando está acerca das interações online, o que torna esse ato mais desafiante ainda. No entanto, pautada pela intencionalidade, busco caminhos que me guiam no despertar do interesse das crianças. Num desses dias, quando uma aluna foi buscar atividade impressa na escola com sua mãe, ao me ver, ela falou: "você sabia que eu tenho uma gatinha que se chama Lindinha?". A partir desse comentário, busquei, nas diversas linguagens que podem compor meu repertório de atividades no planejamento, textos, brincadeiras, propostas educativas, jogos, e tudo mais que se desdobrasse em oportunidades de aprendizagem e experiências a partir dessa fala. Acredito que as crianças são nossa grande inspiração. Sensibilizar a escuta para elas é também uma enorme aprendizado a ser conquistado. Elas nos dão muitas pistas para os encontros e as vivências que podemos criar no espaço da escola. Ainda temos muitos desafios a vencer, mas temos muito também a experienciar e a aprender, sobretudo com os nossos pares, pais e crianças.
Olá meninas, mesmo depois de todos os anos de magistério planejar é sempre um desafio, conseguir alcançar os alunos em suas especificidades demanda muito esforço.
Cada criança ou grupo de crianças encontram-se em momentos distintos. Algumas crianças se sentem mais confortáveis em diferentes atividades como: pintura e desenhos, cantinho da leitura, jogos, escritas. desafios, imaginação, oralidade e todas estas questões devem ser levadas em consideração na hora de planejar, para que envolva os alunos e as aprendizagens possam acontecer. Outro fator são os conteúdos/habilidades e sua distribuição dentro deste planejamento, projetos que devem ser trabalhados de forma dialógica e significativa. Em grande parte produzimos materiais lúdicos para apresentar os conteúdos e desenvolver as habilidades, o que leva um tempo muito maior que o destinado ao nosso planejamento. Ser professor de educação infantil é planejar o tempo todo: quem vai sentar perto de quem, quem vai ser mais provocado amanhã, quem vai ajudar quem, é ver uma sucata e já imaginar de que forma aquilo pode ser utilizado.
Pensando sobre o planejamento na Educação Infantil, acho que o maior desafio que encontro atualmente é a necessidade de entendimento e participação dos pais.
Como estamos na pandemia, precisamos muito do auxílio deles nas interações e execução das atividades e o desafio maior é fazer com que esse pai perceba que através de uma brincadeira, contação de história, relato de situações vividas... a criança está se desenvolvendo e aprendendo cada vez mais.
Após propormos uma brincadeira/interação/leitura, alguns pais/responsáveis que não estão acostumados a participar perguntam: "- Tia, hoje não vai ter atividade não?".
E lá vamos nós novamente explicar que as atividades no papel não são a única e nem a melhor forma de uma criança aprender. Por terem passado por uma educação mais tradicional, sem que a criança fosse vista como protagonista, muitos pais ainda acham que atividade é só aquela do papel, onde a criança pinta/copia/liga.
Prezadas Amigas!
Gostaria de relatar o quanto é prazeroso planejar para Educação infantil, obedecendo os direitos de aprendizagem, respeitando e observando a fase de cada criança, fazendo dela um sujeito que participa ativamente do que lhe é proposto. As vezes as coisas não dão muito certo, mas podemos refazer o caminho juntos e achar o que podemos modificar, aprimorar , melhorar e fazer acontecer o planejamento desejado. Confesso que ainda estou aprendendo, renovando a cada dia meus estudos e prática para conseguir bom êxito na construção de um Planejamento digno para os meus queridos alunos.
Um grande abraço a todas vocês!
Atenciosamente
De acordo com a minha experiência, procuro sempre buscar formas lúdicas de abordar os temas e utilizar brincadeiras, jogos, músicas e atividades que favoreçam a autonomia da criança. Claro que em muitos momentos se faz necessário uma produção da criança em atividade seja individual ou coletiva.
Atualmente, levando em conta o Ensino remoto, a grande dificuldade é encontrar maneiras de ter esse contato maior com as crianças, visto que dependemos de internet, celulares (que são dos pais e estes, saem para trabalhar) e assim conseguir atingir os objetivos traçados no Planejamento. A demanda documental do trabalho do professor também foi aumentada, visando comprovar efetivamente seu trabalho e por sua vez o retorno desse trabalho por parte das famílias, nem sempre é concretizado. Sendo assim, fica mais difícil, entender em que fase a criança se encontra e o que seria preciso para estimular seu desenvolvimento, garantindo o seu direto de aprendizagem, interação e produção na Educação Infantil.
Um dos maiores desafios se dá na questão dos materiais a serem utilizados quando falamos em tecnologias e material para impressão de propostas. Geralmente as professoras precisam levar seus próprios dispositivos para serem utilizados com as crianças ou criar materiais alternativos. Folhas de papel são solicitadas aos pais que possam colaborar e tinta para a impressora é paga com orçamento interno da Instituição ou mesmo das próprias professoras.
Percebo que, no fim, a boa vontade e determinação da equipe em "fazer dar certo" acaba permitindo que seja possível dar conta (ainda que de forma rústica) da exploração de diversas possibilidades com as crianças, visto que visamos um planejamento que busca contemplar diversas formas de abordagens e experiências.
Outra dificuldade que percebo está na questão do espaço físico, que não é apropriado para o desenvolvimento de diversas atividades que deveriam ser exploradas com as crianças. As salas são muito pequenas e o espaço externo possui um piso muito grosseiro, que frequentemente provoca quedas e lesões e, por este motivo, é pouco usado. O espaço externo que possuí piso mais apropriado, é pequeno. Cientes das limitações impostas, percebo que a equipe vem se esforçando sempre para proporcionar aos alunos a maior variedade de possibilidades de aprendizagem no espaço físico que possuímos.
Neste período de ensino à distância, meu maior desafio com relação ao planejamento de atividades, está no fato de o discurso dos pais, na maioria das vezes, se mostra desinteressante frente às propostas mais lúdicas, supervalorizando o que deveria ser apenas um complemento, que é parte de sistematização. Me preocupa pensar que as crianças estejam explorando apenas esta perspectiva do processo de ensino e aprendizagem.
Muitas vezes esbarrei/esbarro em percalços como: falta de materiais (didáticos, lúdicos...), rotina interna da instituição (ex.: horário de refeições, limpeza, atividades extras não planejadas) que tornam as atividades fragmentadas, quando estas não poderiam ser, espaço físico inapropriado ( extensão, materiais utilizados na construção desse espaço... ), pressão cotidiana (burocracia, desentendimentos interpessoais e intrapessoal) inerentes à vida de um professor/pessoa, e sem deixar de falar em desmotivação minha e das próprias crianças (fatores internos e externos).
Quando acima citei compromisso, esclareço que mesmo diante dessas dificuldades mencionadas, muitas vezes, parei e pensei : "elas" (crianças) não têm culpa... Reflito com maturidade... Continuo seguindo, acreditando que eu conseguirei fazer parte do desenvolvimento delas e elas do meu.
Muitas vezes esbarrei/esbarro em percalços como: falta de materiais ( didáticos, lúdicos ...), rotina interna da instituição (ex.: horário de refeições, atividades extras não planejadas) que tornam as atividades fragmentadas, quando estas não poderiam ser, espaço físico inapropriado (extensão, materiais que foram utilizados na construção desse espaço...), pressão cotidiana (burocracia, desentendimentos interpessoais e intrapessoal), inerentes à vida de um professor e sem deixar de falar em desmotivação minha e das próprias crianças (fatores internos e externos). Quando acima citei compromisso, esclareço que, mesmo diante dessas dificuldades mencionadas, muitas vezes , parei e pensei : "elas" não têm culpa. Reflito com maturidade... Continuo seguindo, acreditando que eu conseguirei fazer parte do desenvolvimento delas, bem como, elas do meu.
Uma coisa é certa o planejamento sempre deve ser flexível.
Muitas vezes planejamos, nos empenhamos para a organização dos materiais,
mobilizamos mil coisas para a tal aula a ser dada e chegado o momento nada
flui. Fator que se dá pelo fato daquilo não despertar o interesse infantil. Não
adianta desanimar, certamente esse planejamento caberá em outro momento.
O planejamento feito baseado naquilo que a criança almeja, desperta interesse,
curiosidade.
Claro que temos um currículo a ser dado, mas partindo do interesse da criança
podemos incluí-lo, fazendo as adaptações necessárias.
Organização é o principal adjetivo que um docente deve ter no que se diz
respeito ao planejar, somente assim conseguimos conduzir a educação com
qualidade e realizar nossa função com excelência.
Trabalhar com intencionalidade na Educação Infantil é um desafio. Diário, semanal, anual.
Como sou professora há mais de 30 anos procuro sempre estabelecer os objetivos antes de planejar. O que eu quero que meus alunos atinjam? Na creche que trabalho somos 4 professoras de 5° Período e fazemos um planejamento semanal juntas. O primeiro desafio é todo mundo pensar igual quanto aos conteúdos que vamos trabalhar . Uma pensa em trabalhar um conteúdo solto. Ela pensa que a BNCC fala em brincar , então vamos só brincar . Mas a brincadeira com que objetivo? Aí surgem discussões entre as 4 até chegarmos num ponto em comum. Agora na pandemia a falta de recursos para brincar também é ouro desafio. A maior parte das crianças não tem material em casa e adaptações têm que ser feitas sempre. E os espaços para realizar as atividades propostas também ficaram limitados às interações online . Tenho que ficar insistentemente solicitando aos responsáveis , mostrando os objetivos das brincadeiras, das músicas, das manipulações de materiais para que eles entendam que as atividades impressas são importantes mas que a criança , na Educação Infantil, precisa vivenciar as experiências, precisa desenvolver a autonomia e precisa ter valorizado o seu saber. Não está sendo fácil não meninas.
Mas digo uma coisa pra vocês este momento de planejarmos juntas já foi uma vitória para enfrentar um dos desafios de planejar. Como crescemos em nossos encontros, nossas conversas, nas trocas , no que dá certo com uma e com outra não dá. Então como dizem que a gente tem buscar ser resiliente , a pandemia me ensinou que do limão dá pra se fazer uma limonada e está sendo mais fácil vencer os desafios do planejamento e do currículo dos meus pequenos junto com as minhas companheiras de caminhada.
Um beijo e se cuidem.
Prezadas Maria José, Mariana e Heloísa,
Desafio é a palavra- chave, quando falamos em Educação. Sem desafios não teríamos estímulos para construir novos caminhos. Quero, portanto, começar por aí. Na verdade, a aprendizagem acontece com um conjunto de diretrizes, que na medida em que são lançadas, vamos sendo obrigados naturalmente a tomar decisões, que geralmente tornam- se positivas e construtivas, dependendo da maneira como encaramos. O " planejar" de forma eficaz só acontece quando houver a escuta e a percepção do ambiente em que se está inserido. Saber os objetivos de aprendizagem e conhecer os campos de experiências, não será suficiente, se não tivermos a sensibilidade para perceber o que acontece ao nosso redor. Eis aí o desafio. Será que temos sido realmente capazes disso? Utilizamos o espaço que temos e a ludicidade que está dentro de nós? Sabemos ouvir? Utilizamos os material de forma adequada com nosso aluno ou manipulamos muitas vezes no lugar dele, para que fique de acordo com o que a sociedade acha bonito e não realmente com o que é verdadeiro? O planejamento está adequado àquela realidade? As pessoas envolvidas estão conectadas buscando a real aprendizagem? São tantos questionamentos que vale a pena parar e .... refletir. Terminando a minha própria fala, acho que é isso. Para uma Educação com um planejamento eficaz, temos que transpor barreiras ,como estas citadas acima. E o primeiro passo é não nos conformarmos, é tentar mudar o que pode ser mudado.
Planejar minhas aulas é um pouco trabalhoso, pois vejo e preciso fazer planejamento para vários grupos, ou seja, nem sempre as atividades são iguais para todas as crianças, muitas precisam trabalhar certos pontos de coordenação, movimentos que outras já não precisam.
O planejamento deve ser pensado nas crianças que tenho em sala de aula, no espaço que tenho para desenvolver as atividades e no material que temos.
Na pandemia estou enfrentando várias dificuldades em elaborar atividades que estejam de acordo com a BNCC e o que o aluno tem em casa para isso torna-se ainda mais difícil planejar as atividades e garantir o desenvolvimento dos alunos. Vejo que a maioria se esforça para atender as atividades propostas e eu sempre penso em atividades para que não precisem de material ou que possam utilizar o que tem em casa.
Mesmo com as adversidades, professor é obstinado, é determinado, criativo e dedicado...supera as dificuldades e se emociona com as conquistas dos alunos.
Sou professora da Educação infantil há 6 anos em diferentes municípios do Rio de Janeiro. Já trabalhei em Miguel Pereira, em Três Rios e agora na minha cidade, Petrópolis. Vejo que o planejamento sempre foi feito por mim para que servisse de orientação para o meu trabalho e torna-lo mais fácil e acessível, mesmo que as coisas saíssem do planejado dentro da rotina escolar. Porque a verdade é que é mais fácil do que parece sair do planejamento escrito para a semana. É sempre uma reunião no meio do caminho, um problema estrutural da escola, uma eventualidade no clima do dia, a falta de algum recurso material e outros muitos etc.
Numa perspectiva generalista as salas de Educação Infantil são sempre bem menores porque normalmente temos menos alunos do que o Ensino Fundamental, apesar das nossas crianças pequenas necessitarem tanto de espaço para pular, para criar, para jogar, para dançar e outras atividades. Elas são máquinas agitadas e cheias de energia, como colocá-las em um espaço em que elas se chocam e se encostam a todo o momento? É uma covardia querer que elas fiquem paradas ou brigando por espaço com tantos materiais que se amontoam dentro de uma sala de EI. Eu sinceramente detesto toda a poluição visual e material que cabe dentro de uma sala. Parece que tudo que a escola não quer mais, vai parar dentro das caixas de brinquedo de Educação Infantil. Pelo menos, eu geralmente tenho essa sensação pelas escolas que passei. Dá um trabalho enorme organizar (leia-se retirar) tanto mural, tanto cartaz, tanto personagem diferente das paredes. Até parece que uma criança em pleno desenvolvimento vai ficar concentrada tantos minutos olhando inúmeros cartazes com o alfabeto se aquilo não diz absolutamente nada pra ela. Quero dizer que isso poderia ser substituído por atividades que integrassem diferentes turmas, até com idades diferentes. Seria tão bom! Mas nunca vi isso acontecer de forma cotidiana, porque afinal isso exige um espaço adequado e grande além de planejamento de horários internos, o que sempre dificulta a rotina para o lanche, para a saída... Enfim, uma das maiores dificuldades que tenho visto é mesmo em relação ao acúmulo excessivo de coisas e a falta de outros materiais que considero tão básicos, como: uma sala de leitura bem abastecida ou uma sala de vídeo cuja a televisão funcione. Às vezes não se trata somente do planejamento do professor, sua intencionalidade e objetivos escritos num caderno colorido para a orientação escolar, esse trabalho não é difícil. O que é difícil é fazer com que as atividades saiam do papel, porque demandam espaços limpos e bem organizados, materiais diversificados e ajuda da equipe escolar para fazer funcionar. E infelizmente sabemos bem, que só funciona nos projetos grandes e nas festividades que irão aparecer para a comunidade. De resto, cada professor que “controle” seus alunos dentro de sala.
Essa carta tornou-se um desabafo honroso! Mas geralmente não é assim?
Abraços de quem segue na luta incansável para uma Educação Infantil divertida.
Na minha opinião um dos maiores desafios em se fazer um planejamento na educação infantil é a falta de tempo, já que não temos esse momento para isso. Outros pontos também são bem importantes, como a falta material, de profissionais. Há também a falta da valorização do profissional da educação, acarretando um baixo rendimento.
Atenciosamente
Kaolin
Hoje trago à vocês nesta carta o meu ponto de vista referente aos desafios do ato de planejar na Educação Infantil.
Na turma de Educação Infantil pede uma série de cuidados e planejamentos específicos. Idealizar os espaços e os ambientes onde as crianças passarão grande parte do seu dia permite ao professor ampliar o desenvolvimento e transformar a percepção da sala de aula, criando e modificando o espaço da sala. Manter a atenção detalhada nesses detalhes, é um desafio. Pois nessa fase, os pequenos terão seus primeiros contatos com o mundo fora de casa: histórias, amigos, professores e brincadeiras. É o papel do professor garantir que todas as atividades sejam realizadas em tempos e espaços que favoreçam o crescimento humano e intelectual dos alunos. Sendo dessa maneira de grande importância se ater a todos os detalhes.
Planejar é preciso. Sempre. A distribuição das tarefas dentro da jornada diária da criança na escola deve levar em conta o tempo de brincar, o tempo de se alimentar, o tempo de explorar, de dormir, de falar e de ouvir histórias, criando a rotina. Eu vejo a necessidade de sempre preparar o local para cada uma dessas atividades, mesmo que sua unidade escolar não te possibilite ampliar o espaço da sala de aula, uma atividade planejada com atenção aos recursos e espaços nos possibilita improvisar adaptando o que lhe tem as mãos, ao alcance e desta forma garantir aos alunos seu desenvolvimento.
Penso que toda dificuldade pode ser superada com esforço e boa vontade e principal desejo de fazer a diferença.
Agradeço a todos por todos os conhecimentos compartilhados.
Atenciosamente
Jaci
Quanto ao planejar, neste período principalmente, precisamos pensar , mais do que nunca, em atividades significativas, não só para as crianças como também para as famílias, fazendo adaptações sensíveis ao olhar dos responsáveis quando vão realizá-las, para que se sintam seguros e confortáveis.
Os conteúdos trabalhados precisam ser apresentados de forma simples(que envolvam temas relacionados à familia, aos sentimentos, à natureza), de maneira que os alunos possam realizar as atividades o mais independente possível(na maioria das vezes), com materiais acessíveis( podendo ser utilizados materiais de uso doméstico). Enfim, acredito que em especial neste momento em que estamos vivendo, o que parece pouco, pode ter muito sentido na vida das crianças e de quem estiver auxiliando a cada uma delas.
Abraços.
Sinto-me instigada a buscar esse conhecimento, refletir sobre o currículo, sobre o fazer com as crianças e com suas famílias e multiplicá-lo no chão da escola. Falar em currículo e em planejamento na educação infantil perpassa pela formação do educador que precisa ser contínua, intensa e provocadora de mudanças. Vejo, no espaço escolar, professoras desejosas em conhecer, se reconhecendo como um "ser inconcluso" e desta forma se transformando e provocando transformações. Tenho me apegado a elas, renovando o "esperançar" e reconhecendo que na relação com as crianças estamos vivendo uma intensa troca de muitas aprendizagens.
Trabalhamos em um EMI, perto de duas comunidades carentes, um dos desafios também tem sido esta atento as necessidades das crianças, sejam físicas, motoras, emocionais ...
E trazer as famílias para dentro da escola como membro atuante, sem dúvida é um desafio.
Uma outra característica da nossa escola de educação infantil é verdadeiramente proporcionar as inclusões, onde a criança não se torne o alvo do pesar e sim aquele que pode ser estimulado e integrado a escola, sociedade de forma tranquila ou não.
Petrópolis está as porta do retorno presencial, então estamos diante de um belo desafio, atingir as crianças no presencial e no remoto com a mesma intencionalidade. Perceber os seus receios, medos, com relação a pandemia. e como garantir o brincar? Pois ainda temos tantas restrições?
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